A Garota do Cinema - Coração Valente

                   Hey pessoal!
Tudo bem?
Demorei muito para escrever sobre filmes, apesar de ser uma tag que está aqui no blog há muito tempo eu levei um bom tempo para começar porque queria iniciar com um filme cabeça, sabe? Um filme que os grandes conhecedores de cinema consideram incrível, até que a minha ficha caiu: esse tipo de filme já tem quem fale deles, por que ser mais uma voz falando o que já foi falado? Por isso meu foco não vai ser filmes que estão em grandes festivais de cinema, mas aqueles que encontramos na tv, na internet.
Por isso comecei com filme que estou assistindo neste exato momento em que escrevo para ter tudo bem fresquinho, saído do forno. Eu já o assisti umas três vezes, a contar com essa: Coração Valente.

Mão na massa!

Nome: Coração Valente. 
Ano de Lançamento: 1995. 
Gênero: Drama/Ação. 
Prêmios: Oscar de melhor filme, Oscar de Melhor diretor, Oscar de Melhor fotografia, Oscar de Melhor Edição de Som, Oscar de Maquiagem e penteados, Globo de Ouro de melhor diretor e mais oito prêmios!  
Direção: Mel Gibson. 
Elenco: Mel Gibson (William Wallace), Sophie Marceau (Princesa Isabelle), Patrick McGoohan (rei Eduardo da Inglaterra), Brendan Gleeson (Hamish Campbell).

Cresci assistindo os filmes de Mel Gibson (minha mãe é muito fã dele), mas por incrível que pareça Coração Valente só assisti há uns dois anos atrás (não dá para uma criança de oito ver um filme desses, né?) e também nunca tinha me interessado em assisti-lo, mas depois de ter uma aula de sonoplastia sobre ele fiquei curiosa e resolvi vê-lo.
Então vamos lá!
Minha opinião:
Primeiramente: não é um filme do tipo “não há nada de bom na tv vou assistir Coração Valente!”, mas se vocês tiverem dias como eu onde apenas quero ver muita porrada, lutas de espadas, sangue,  que tenha um bom enredo e não apenas sangue espirrando de um lado para o outro, esse é um bom candidato!
O filme conta a história de William Wallace, um jovem camponês que após a morte do pai, durante uma revolta contra a Inglaterra, vai morar com o tio que o ensina a ler e a lutar. Anos depois ele retorna para a aldeia em que cresceu, lá ele se apaixona por Murron, uma jovem aldeã. Na mesma época, o rei inglês decretou uma lei permitindo que os lordes ingleses governantes tenham direito sobre as noivas escocesas em sua primeira noite de núpcias (horrível, não é?) para evitar a lei William e Murron se casam em segredo, mas são descobertos e a esposa de William é morta, devastado pela dor Wallace inicia uma revolução.
É o tipo de filme que nos inspira a lutar pelo que se acredita, pela independência e liberdade, não dá para assistir ao filme e não ser contagiado pela necessidade de defender seus princípios e eu amo isso no filme.
Mel Gibson simplesmente se sobressai no papel de sir William Wallace, sua interpretação não deixa a desejar, ela se supera no desenrolar da trama e não só como ator, mas como diretor também! Já nos dando uma prévia da sua maravilhosa direção.
Outros atores que se destacam são Brendan Gleeson (nosso amado Rupert Hagrid), Patrick McGoohan (tiro meu chapéu para ele, foi um vilão realmente odiável!) e Angus Macfadyen que interpreta lorde Robert de Bruce. Apesar de não ser um grande papel, preciso lembrar de um personagem que para mim se destacou: Stephen, interpretado por David O’Hara. Esse irlandês chegou roubando não só a cena, mas também cativando vários corações com sua loucura e bom-humor, ele rapidamente se tornou meu personagem favorito.
Como eu disse antes foi uma aula de sonoplastia que me fez querer assistir o filme e ao contrario do meu professor não acho um exagero a música durante a execução de Wallace, em minha opinião, ela contribuiu para a tensão, a angustia e o pesar do momento. A gaita de fole dá um toque escocês único que embala os momentos de tristeza e realmente nos levam a compartilhar a dor dos personagens. 
O desenvolvimento do personagem de Robert de Bruce foi o que mais me chamou atenção e contribuiu para o meu like no filme. Ele é um homem que está perdido, sem saber pelo que lutar, em que acreditar, mas que anseia por um ideal, como muitos hoje em nossa sociedade, se apenas abríssemos nossos ouvidos e tivéssemos coragem como Robert para encontrar e defender o que é certo e justo, talvez pudéssemos fazer do nosso país, nosso Brasil, um lugar melhor para se viver. Que William Wallace possa nos inspirar nessa luta, porque nunca é tarde para encontrar um ideal para defender.

E para terminar, uma frase de Pier Giorgio Frassati um jovem que hoje está em processo de canonização:
“Viver sem uma fé, sem um patrimônio para defender, sem sustentar uma luta contínua em favor da verdade não é viver, mas fingir que se vive”.
Até o próximo filme.
A Garota do cinema.

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